Afinal, preconceito, discrinação, racismo... será que existe diferença?
Sim, existe!
Preste atenção às definições abaixo e ficará fácil entender:
preconceito - Opinião formada antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. Trata-se de um pré-julgamento, isto é, algo já previamente julgado;
discriminação - Separar, distinguir, estabelecer diferenças. A discriminação racial corresponde ao ato de apartar, separar, segregar pessoas consideradas racialmente diferentes, partindo do princípio de que existem raças "superiores" e "inferiores", o que a ciência já comprovou que não existe;
racismo - Teoria que sustenta a superioridade de certas raças em relação a outras. Defende a segregação racial e até mesmo a extinção de determinadas minorias.

De acordo com essas definições, o preconceito se expressa na sociedade, mas não necessariamente segrega ou discrimina; já a discriminação promove, baseada em certos preconceitos, a separação de grupos ou pessoas. Por outro lado, o racismo mata, produz o ódio entre grupos e indivíduos.
Historicamente, o racismo se expressou, de forma clara, através do apartheid da África do Sul, até início dos anos 90, e em alguns estados do sul dos EUA, como o Mississipi e o Alabama, cujas constituições segregavam os negros, até os anos 60.
Da mesma forma, a repressão a árabes palestinos pelos judeus israelenses e o extermínio de judeus na Alemanha nazista também devem ser vistos como expressões de racismo.
Infelizmente, o racismo também se manifesta em formas sutilmente elaboradas: piadas, brincadeiras, olhares, frases de duplo sentido...
Mas, seja como for, sabemos que, hoje, no Brasil, o racismo é considerado crime e precisamos trabalhar duro para pôr um fim a isso.